Tuesday, 8 April 2008

O camaleão apaixonou-se

O réptil sangue frio, algumas vezes azul dependendo da cor do céu, rendeu-se a um pintainho... e foram felizes para sempre !!!

wake up!

O camaleão esteve a hibernar (na realidade o camaleão não hiberna, mas a metáfora fica-lhe bem). Adormeceu num dia de outono qualquer, afastado da memória. Ainda meio zonzo, esforça-se para abrir os olhos e apreciar a primavera, lá fora.
Passaram-se meses e o camaleão cresceu. Ponderou. Acordou, cheio de vontade de voltar a debater-se sobre a sua existência multicor. Evoluiu.

Monday, 22 October 2007

A Senhora

Os cabelos brancos, entremeados com uns reflexos prateados que lhe davam um ar de candura. Os gestos suaves, quase teatrais, como se cada movimento fosse parte de uma coreografia estudada.
Sozinha, sentada numa mesa de café, ela almoçava deliciada com as pessoas à sua volta, a sua companhia para um mundo exterior a si própria. Apreciava todos os gestos e anuia às conversas alheias, como se de suas se tratassem.
Ela, sozinha, com a pose de Senhora, vivida e nostálgica de outros tempos e outras conversas onde ela não era ladra de tópicos e opinioões.
Conferiu a conta, pagou e retirou-se para o seu universo.

Wednesday, 10 October 2007

Uma maior solidão
Lentamente se aproxima
Do meu triste coração.

Enevoa-se-me o ser
Como um olhar a cegar,
A cegar, a escurecer.

Jazo-me sem nexo, ou fim...
Tanto nada quis de nada,
Que hoje nada o quer de mim.

Fernando Pessoa

Tuesday, 2 October 2007

You’ll never change

Someone told me that a while ago and I believed
Well… I am a work in progress
I’ve changed and continue to change

Evolution is at times a backwards line
A line still connected within itself
Looping towards its core as to verify that the origin is still intact and not dissolved through years of questioning/fighting oneself

So, yes, I’ve changed but deep inside I am still the same

Monday, 1 October 2007

I am...

... a work in progress. (aren't we all?)

a merda do aquecimento global irrita-me

não descurando a importância das consequências do efeito de estufa e com a consciência que a emissão de gases lançados para a atmosfera aumentou no último século devido à acção humana, irrita-me que a discussão deste tema esteja dicotomizado em os bonzinhos (leiam-me os ambientalistas com o seu sentido de missão algures entre o fundamentalismo e o messiânico/apocalíptico) e os mauzinhos (paises e industrias adeptas do crescimento económico vulgo capitalistas e industriais, geradores de riqueza em sistemas mais ou menos liberais de capitalismo).

ora, para mim, o que me irrita MESMO é toda a economia paralela que se está a gerar à volta deste fenómemo e o abuso político que daí advém. um tema que é tão sensível e que (espero) nos toca a todos

Wednesday, 26 September 2007

celebration

hoje é dia de celebrar a (minha) vida!!!

Monday, 24 September 2007

markup

today is the first official step towards my uncertain future!
cheers to that!!!

Thursday, 20 September 2007

olimpo

estátuas de deuses, clássicas, com a sua forma perfeita, serão arquétipos representativos de metáforas e ideais (right!!!)....
mas, let’s face it... as estátuas são inertes, não têm vida. Apesar das formas perfeitas e do toque macio da pedra polida, são frias, como as pedras o são. São desprovidas de surpresa. São o que são; um bloco de pedra, trabalhado (com muita arte e perícia, admito), mas são estáticas, sem erro, proporções perfeitas e imagem imaculada (sem o sentido beatificado da existência)... mas continuam inertes.
Se somos todos matéria, uma junção de átomos, então o que importa não será o ligante?! Esse ingrediente misterioso que permite que cada um de nós, seres vivos e animados (em oposição a inanimados), mantenha esta característica distintiva de singularidade.

Quais serão os critérios necessários à candidatura de um involucro atractivo/atrente? É na base do primeiro a chegar? Ou será necessário conhecer alguém nessa distribuição? Funciona como uma consulta exclusiva ou como uma grande superfície com variações sobre o produto ( e luzes de neon)?