Monday, 17 September 2007

incentivo

falava acerca do estado da nação, da mudança dos paradigmas sociais, das transformações da génese de dilemas tão básicos como o individual e o colectivo. era um dia de sol que se transformou, por momento em catástrofe diluvial, para depois ser ainda mais quente e mais solarengo. (o "global warmth" tem destas coisas).
A conversa era saltitante, sobre temas variados (mais ou menos específicos: não de indefinição, mas porque eram realmente mais específicos ou mais genéricos dependendo da abordagem), com um cariz pessoal (às vezes) a caminho de um desfecho incerto. chegados ao patamar da liberdade, corrigimos noções, refizemos definições, aplicámos conceitos e teorias, criticámos factos. falámos das liberdades individuais e dos limites, e que liberdade não acarreta só direitos mas também deveres e acima de tudo, respeito.
e, no meio desta conversa, descubro/constato/certifico que portugal é construído sobre um intrincado sistema corruptivo onde dar a gorjeta à "menina do cabeleireiro", ou à "menina do consultório" ou até ao carteiro(???) são benesses recorrentes da nossa existência vernacular. a minha expressão boquiaberta de incredulidade e estupefação, não deixou margem para grandes dúvidas...
a minha questão é "e o passo seguinte, é dar "gorja" ao primeiro ministro para ele governar o país???

2 comments:

Anonymous said...

Atenção que temos a gorja ou o chamado "dinheiro por baixo da mesa", "por fora", saco azul, whatever, isto quando falamos em valores um bocaaaaado superiores. Ou seja, se és ajudante de cabeleireira, levas 1€, se és técnico da cãmara, levas 10 mil... Olha, o ministro não sei...

av said...

percebes agora a minha declarada posição anti gorja ....?!

av